Intolerância Religiosa: Um Problema que Exige a Atuação Conjunta da Sociedade e do Poder Público

Intolerância Religiosa: Um Problema que Exige a Atuação Conjunta da Sociedade e do Poder Público.

Foto: Levy Fernandes

Por Francisco Martins

A intolerância religiosa é um problema que afeta não apenas as comunidades religiosas, mas também a sociedade em geral, exigindo a atuação conjunta da sociedade e do poder público para ser combatida. Nesse contexto, um evento realizado nessa terça-feira (21), no auditório da Secretaria de Educação, em Pojuca, foi um importante passo em direção à abordagem desse problema.

A reunião contou com a presença de religiosos de diversas denominações, incluindo a Igreja Batista, a Igreja Católica e as Religiões de Matrizes Africanas. A mesa foi composta por destacados representantes dessas comunidades: o Pastor Silvio de Carvalho, da Primeira Igreja Batista de Pojuca; Cecília Santos, presidente do Centro Espírita Boa Nova; Diácono Wesley, da Igreja Católica; e Mãe Bel, das Religiões de Matrizes Africanas. Além disso, estiveram presentes o Prefeito Luizinho Trinchão, a Secretária de Desenvolvimento Social Maria Carolina Menezes e vários vereadores. A cerimônia começou com discursos dos líderes religiosos, que apresentaram argumentos e relatos sobre a intolerância religiosa em Pojuca.

Religiosos de diversas denominações, incluindo a Igreja Batista, a Igreja Católica e as Religiões de Matrizes Africanas.

De acordo com Mãe Bel, a intolerância religiosa é um problema grave no município de Pojuca, especialmente em relação às religiões de matrizes africanas. “Eu considero que Pojuca ainda é uma cidade muito preconceituosa. Nós temos o direito de servir o que quisermos. Eu sempre digo: eu não quero ser tolhida, mas sim respeitada!”, afirmou a religiosa. O prefeito Luizinho Trinchão e a secretária da SEDES, Maria Carolina Menezes, disseram que a reunião reitera o apoio do poder público no combate a intolerância religiosa em Pojuca. “É um momento oportuno para que toda a sociedade (comunidade civil, poder público e representantes religiosos) se unam para acabar com a intolerância religiosa no município, respeitando as diferenças entre nós”, disse Maria Carolina, secretária de Desenvolvimento Social de Pojuca.

A intolerância religiosa é um problema complexo que envolve preconceitos e estereótipos. Segundo Danilo Moura, antropólogo e conselheiro do Centro Palmares, a máquina pública é o principal agente de produção da intolerância. Isso significa que o poder público tem um papel fundamental a desempenhar na luta contra a intolerância religiosa. Além disso, é fundamental que as pessoas sejam conscientizadas sobre o problema e se envolvam na luta contra a intolerância.

A Mesa Redonda foi um momento importante para se discutir e refletir sobre a intolerância religiosa em Pojuca. A presença de líderes religiosos e autoridades do poder público demonstrou a importância de se abordar o problema de forma conjunta. Além disso, a palestra de Danilo Moura foi um momento importante para se discutir a raiz do preconceito e a importância de se conscientizar as pessoas sobre o problema.

No entanto, a luta contra a intolerância religiosa é um processo contínuo que requer a atuação conjunta da sociedade e do poder público. É fundamental que as pessoas sejam conscientizadas.

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