Por Paulo Silva I Foto: Raphael Muller | Ag. A TARDE
O Esporte Clube Vitória, após um recesso de quase 30 dias devido à Copa do Mundo de Clubes, retornou aos gramados com a missão aparentemente simples: vencer o Confiança para garantir sua vaga na semifinal da Copa do Nordeste. Com a melhor campanha na fase inicial, o Leão tinha a vantagem de jogar em casa nas próximas etapas, um trunfo que, em tese, deveria assegurar confiança. No entanto, o que se viu foi um desempenho abaixo do esperado, culminando em uma derrota por 1 a 0 no Estádio Manoel Barradas, diante de sua torcida.
A eliminação precoce expõe a fragilidade de um time que, apesar de demonstrar potencial, falha em momentos decisivos. O Confiança, agora, segue adiante, enquanto o Vitória precisa refletir sobre suas escolhas táticas e a falta de consistência. Enquanto outros clubes, como Bahia, Fortaleza, Sport e Ceará, brigam por uma vaga na final, o Leão assiste de fora, vítima de sua própria inconstância.
O futebol é um esporte de detalhes, e o Vitória pagou caro por não aproveitar suas oportunidades. A lição fica: não basta ter campanhas brilhantes na fase inicial se não houver solidez quando mais importa. A torcida, mais uma vez, fica com a frustração de ver um time promissor sucumbir quando o jogo exige maturidade.