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Angelo Coronel (PSD) reafirmou sua candidatura à reeleição no Senado, afirmando que não abrirá mão de sua disputa, diferentemente do que ocorreu em 2018, quando Lídice da Mata (PSB) recuou de sua candidatura para dar espaço ao senador. Em entrevista a rádio Antena 1 Salvador, Coronel destacou que, naquela ocasião, Lídice desistiu de concorrer ao Senado e disputou a vaga de deputada federal, sendo eleita.
O senador afirmou que, diferente do passado, ele deseja continuar no Senado e vai até o fim com sua candidatura. “Eu não gosto de comentar sobre partidos que não faço parte. Quando Lídice saiu da disputa, foi sem problemas. Agora, se eu não for aceito, saio sem problemas”, disse Coronel.
Ele também afirmou que não vai se submeter a um agrupamento que não o queira. “Estou me preparando para manter minha candidatura, seja onde estiver. A candidatura será mantida, a não ser que Deus não queira”, acrescentou.
Paralelamente, o PT, que governa a Bahia há 18 anos, já indicou que deseja ocupar os três principais cargos da chapa majoritária em 2026. De acordo com a estratégia petista, Jerônimo Rodrigues seria candidato a reeleição para o governo, ao lado de Jaques Wagner e Rui Costa, que concorreriam ao Senado.
Durante a entrevista, o senador também comentou sobre os convites recebidos de outras legendas para disputar o pleito de 2026. No entanto, ele garantiu que permanece no partido e se considera parte da família do PSD.
“Se achar que deve manter a chapa, ótimo. Se achar que não, eu vou manter a minha candidatura, independentemente disso. Tenho a coragem de expor meu sentimento sem hipocrisia ou receio de retaliação. Eu já nasci retaliado, e para mim, retaliação hoje e amanhã é a mesma coisa. Continuo na minha posição firme: quero ser candidato a senador pelo meu partido, o PSD. Estou grato também a siglas como o PP, do senador Ciro Nogueira, e ao MDB de Lúcio Vera Lima, por terem me convidado. Vários partidos me convidaram para entrar nessas agremiações para disputar a eleição. Mas me sinto confortável dentro do PSD. Me sinto parte de uma família e não abandono a família, a menos que a família não me queira”, afirmou.