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Autoridades flagraram mais de 2 mil pessoas trabalhando em condições degradantes no Brasil em 2024

Foto: EBC

Mais de duas mil pessoas foram resgatadas de trabalho em condições degradantes no Brasil no ano passado. De acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego, duas mil e 4 pessoas foram resgatadas desse tipo de situação entre janeiro e dezembro de 2024. Esses resgates aconteceram durante as mil e 35 ações de combate ao trabalho análogo à escravidão realizadas ao longo do ano.

O valor pago às vítimas em indenizações referentes a verbas trabalhistas e rescisórias somou R$ 7 milhões, 61 mil, 526 reais. Análise por unidade da federação mostra que os estados com maior número de ações fiscais em 2024 foram, nessa ordem, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Em relação ao número de pessoas resgatadas, Minas Gerais aparece na frente, com 500 trabalhadores flagrados em situação degradante, depois vem São Paulo, com 467.

A lista das unidades da federação com o maior número de resgates segue com Bahia, Goiás, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. A maioria dos trabalhadores resgatados atuava na construção de edifícios, cultivos de café e de cebola, serviço de preparação de terreno, cultivo e colheita e horticultura. Além disso, foram realizadas 22 ações fiscais específicas de combate ao trabalho doméstico análogo à escravidão, no ano passado, e 19 trabalhadores foram resgatados. Vale ressaltar que, caso você suspeite de que haja pessoas sendo submetidas a trabalho análogo à escravidão, no campo ou na cidade, pode denunciar anonimamente pelo site do Sistema Ipê. O endereço é ipe.sit.trabalho.gov.br

Fonte: Rádio 2

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