O governo Lula publicou decreto autorizando que os Correios tomem um empréstimo de R$ 20 bilhões com garantia da União. A estatal acumula um prejuízo de R$ 6,1 bilhões somente até setembro, o pior resultado da história recente da empresa.
Com a medida, os Correios precisam apresentar um plano de reequilíbrio econômico-financeiro, detalhando cortes, ajustes, aporte de recursos e projeções de fluxo de caixa que comprovem capacidade de pagar a futura dívida. O decreto ainda determina que qualquer estatal que sinalize risco de depender do Orçamento terá de seguir o mesmo protocolo de ajustes.
O empréstimo, considerado essencial pelo governo para evitar que os Correios se tornem dependentes diretos do Tesouro, marca a tentativa de reestruturar uma das maiores estatais do país, hoje pressionada por queda de receitas, aumento de despesas e perda de competitividade.
A autorização abre caminho para um socorro bilionário, mas também evidencia o tamanho do desafio: a estatal precisa provar que ainda é financeiramente viável e capaz de se sustentar sem novos aportes públicos.










