MATÉRIA ESPECIAL | ZOOM TV – Reportagem: Paulo Silva
Neste domingo (02), o Dia de Finados foi marcado por emoção e saudade nos dois cemitérios de Pojuca. Desde as primeiras horas da manhã, dezenas de famílias caminharam entre as alamedas, levando flores, orações e lembranças aos túmulos daqueles que partiram, mas continuam vivos na memória e no coração de quem ficou.
Cada rosto refletia uma história. Pais, mães, filhos e parentes se uniam no mesmo gesto de amor silencioso — uma conexão entre o visível e o invisível, entre o tempo presente e as lembranças que nunca envelhecem.

No Cemitério Jardim da Saudade, a equipe da Zoom TV encontrou os filhos de Dona Margarida Santos: Miguel, Miriam e Elenilda, que foram visitar o túmulo da mãe, falecida há quase cinco anos. Entre lágrimas e sorrisos nostálgicos, eles compartilharam a história da mulher que marcou a vida da família com força, fé e ternura.
“Foi muito difícil ver nossa mãe sofrer com o câncer”, contou Miguel, emocionado, relembrando os dias de luta e dor que antecederam a despedida.
Já Miriam, com o olhar distante e sereno, contou que o sítio onde a família mora, na zona rural, permanece como Dona Margarida deixou. “É a forma que encontramos de mantê-la presente. A memória dela vai ser contada para os nossos oito sobrinhos, para que nunca se perca.”
Elenilda reforçou o legado moral deixado pela mãe: “Ela nos ensinou a ter fé, respeito e amor ao próximo. Isso está cravado em cada um de nós, e é o que vamos transmitir para as próximas gerações.”
O cenário, apesar de melancólico, foi também de gratidão. Entre flores e preces, ficou a certeza de que as pessoas morrem, mas não deixam de existir. Permanecem vivas nas atitudes, nas lembranças e nas histórias que continuam sendo contadas — como a de Dona Margarida, símbolo da força das famílias pojucanas.
Neste Dia de Finados, Pojuca parou para lembrar, agradecer e sentir. Porque o amor, quando é verdadeiro, nem o tempo apaga.
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