Com informações da rádio Itatiaia – Foto: Pixaby
O Brasil é um país em constante evolução, com uma população em crescimento e uma economia em expansão. No entanto, apesar desses avanços, ainda enfrentamos um desafio significativo no setor da educação: a falta de recursos para a conclusão dos estudos no ensino superior. De acordo com os dados mais recentes, quase 10 milhões de alunos estão matriculados em cursos superiores no país, mas a taxa de abandono chega a 60% em alguns casos.
O diretor executivo do Sesepi, Rodrigo Capelato, compartilhou os principais dados do mapa do ensino superior no Brasil de 2025. “O ensino superior brasileiro conta com 9 milhões de matrículas, sendo que 49,3% são na modalidade de A.D. e 50,7% na modalidade presencial. O estado de São Paulo lidera o ranking, com mais do que o dobro do número de matrículas do estado de Minas Gerais, que ocupa a segunda posição.” Conclui Rodrigo.
Essa situação é particularmente preocupante, pois o ensino superior é fundamental para o desenvolvimento pessoal e profissional de um indivíduo. No entanto, a falta de recursos financeiros é um dos principais obstáculos para a conclusão dos estudos. Muitos estudantes precisam trabalhar para sustentar suas famílias ou pagar as mensalidades das faculdades, o que pode afetar negativamente sua capacidade de aprender e se concentrar.
Além disso, a concentração de matrículas em faculdades privadas é outro problema significativo. Atualmente, essas instituições concentram quase 80% das matrículas no país, o que pode levar a uma falta de diversidade e inclusão no ensino superior. Isso também pode contribuir para a perda de talentos, pois muitos estudantes podem não ter acesso às oportunidades de educação de qualidade que merecem.
É importante notar que a modalidade de educação à distância também é um fator que contribui para a taxa de abandono. De acordo com os dados, mais da metade dos estudantes estão em cursos dessa modalidade, e a evasão chega a mais de 60% em alguns casos. Isso pode ser devido à falta de suporte e acompanhamento adequados, além da falta de recursos tecnológicos e infraestrutura para a realização das atividades acadêmicas.
O superintendente do sindicato dos estabelecimentos particulares de ensino de Minas Gerais, Paulo Leite, analisou o cenário atual dos estudantes nos cursos superiores e a evasão que ocorre no estado. Ele enfatizou que o processo de aprendizagem de profissionalização se tornou mais amplo, com a oferta de formação técnica e capacitações de nível mais acelerado, que são conhecidas como cursos rápidos.
No entanto, é importante lembrar que o ensino superior brasileiro também tem pontos positivos. A oferta de cursos de formação técnica e capacitação é um exemplo disso. Essas opções permitem que os estudantes desenvolvam habilidades práticas e sejam preparados para o mercado de trabalho.