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Festa de Iemanjá em Salvador completa 103 anos

Por: Bruno Pereira Foto: Joá Souza

No dia 2 de fevereiro, é celebrado o Dia de Iemanjá. A data que homenageia a “Rainha do Mar” é marcada por oferendas de flores, perfumes e outros presentes lançados ao mar em cerimônias que unem fé e cultura.

As homenagens a Iemanjá se espalham por todo o Brasil, com destaque para a tradicional Festa de Iemanjá em Salvador, Bahia. Este ano, a celebração, que completa 103 anos, tem como tema “Renascer com as Águas de Iemanjá”. Milhares de fiéis se reunirão para entregar oferendas, expressar sua fé e pedir proteção, saúde e prosperidade à Rainha do Mar.

A Festa de Iemanjá é a maior celebração religiosa da cultura afro-brasileira no estado. Desde 2020, é reconhecida como patrimônio imaterial da capital baiana pela Fundação Gregório de Mattos (FGM).

Iemanjá, cujo nome significa “Mãe cujos filhos são peixes” na língua Iorubá, é uma poderosa Orixá feminina das religiões Candomblé e Umbanda. Sua história se inicia nas tradições dos povos Iorubá, que a cultuavam como deusa dos rios e da fertilidade na África.

Com o tráfico de pessoas escravizadas durante o período colonial, o culto a Iemanjá foi trazido para o Brasil, onde se adaptou e se transformou, ganhando novas características e significados, passando a ser sincretizada com figuras como Nossa Senhora dos Navegantes.

A figura de Iemanjá transcende as religiões afro-brasileiras, fazendo parte da cultura popular brasileira. Sua imagem é frequentemente representada em músicas, poesias, livros e outras formas de expressão artística.

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